Para entender a noção de ataque de pânico, é necessário primeiro definir os termos que a compõem. O ataque é denominado ato e resultado do ataque: atacar, atacar, ofender. O pânico, entretanto, é uma sensação intensa de medo.
Pode-se dizer que um ataque de pânico é um fenômeno que ocorre quando uma pessoa experimenta repentinamente um medo de grande intensidade. O ataque pode durar alguns minutos ou até horas.
Considerados como ataques de pânico, os ataques de pânico ocorrem sem causa aparente. O indivíduo, sem saber por quê, começa a se sentir apavorado e seu corpo reage como se estivesse diante de uma ameaça específica. O sujeito, dessa forma, passa a apresentar problemas respiratórios, tremores, taquicardia, sudorese excessiva e tontura, entre outros sintomas.
O ataque de pânico está associado a um aumento repentino da ansiedade. A pessoa não tem consciência do motivo específico que desencadeia a situação: é algo que lhe causa grande angústia e que ela não consegue processar para assimilar em sua estrutura psíquica.
Além do sentimento de terror e dos efeitos físicos, é comum que a pessoa não consiga relacionar corretamente seu ambiente com a realidade e experimente uma estranheza com relação a si mesma. A sensação de perda de controle sobre seu corpo e sua vida em geral também é comum.
Quando os ataques de pânico são recorrentes, o indivíduo sofre do que é conhecido como transtorno do pânico. Essa condição costuma ser tratada com terapia psicológica (para detectar o verdadeiro motivo da angústia) e com medicamentos prescritos pelo médico para aliviar os efeitos fisiológicos (antidepressivos, ansiolíticos).
Quatro etapas para superar um ataque de pânico
Antes de prosseguir com o detalhamento das quatro etapas, é necessário esclarecer que a solução definitiva exige encontrar a causa da ansiedade e trabalhar para que ela não nos afete negativamente, uma tarefa que pode exigir muito tempo e determinação.
O primeiro passo é o relaxamento. É necessário nos conscientizarmos de que estamos tendo um ataque de pânico e que podemos superá-lo. Controlar a respiração é fundamental, e para isso devemos inspirar lenta e profundamente, tentando encher a parte inferior dos pulmões e depois expirar até que todo o ar seja expelido, para diminuir o nível de adrenalina.
Depois de recuperar o controle da respiração, devemos interromper o fluxo de pensamentos negativos. Para isso, geralmente é útil dizer em voz alta qualquer frase que nos ajude a afastá-los, como "chega!" Ou lá fora! ". Este passo é contrário à tendência mais comum, que é repetir frases destrutivas até entrar em um círculo vicioso.
Semelhante à etapa anterior, devemos dizer frases tranquilizadoras que se opõem às idéias catastróficas que muitas vezes surgem durante os ataques. Por exemplo, se tememos estar tendo um ataque cardíaco, podemos escolher repetir "é simplesmente um ataque de pânico e o coração está batendo mais forte do que o normal, nada mais."
Finalmente, embora não devamos necessariamente fazer isso em quarto lugar, é importante aceitar suas próprias emoções. Não adianta negar ou minimizar o medo que sentimos durante um episódio, mas devemos ir à raiz do problema e tentar entender os motivos que o despertam.