A palavra latina fortia derivada em vigor, um conceito que tem vários usos. Pode ser a capacidade de resistir, levantar um peso ou mover algo. Já o muscular é o que está ligado aos músculos: órgãos constituídos essencialmente por fibras capazes de se contrair e alongar.
A força muscular pode ser definida como a habilidade de um músculo de desenvolver tensão contra uma carga em um único esforço durante a contração. Graças à força muscular, a resistência pode ser neutralizada ou superada por meio da tensão de um músculo ou de um grupo desses órgãos.
A força muscular pode ser medida em gramas, referindo-se à tensão máxima que os músculos podem desenvolver. Na vida cotidiana, a força muscular é aplicada constantemente quando, por meio da ação dos músculos, o estado de movimento ou repouso destes é modificado para se opor e vencer uma resistência, que pode ser externa ou interna.
A contração que os músculos desenvolvem ao exercer força pode ser isométrica (neste caso, como a resistência é igual à força, o músculo não se move e seu comprimento não varia) ou isotônica (o músculo se alonga ou encurta). As contrações isotônicas, por sua vez, podem ser excêntricas (o músculo se alonga conforme a resistência excede a força) ou concêntricas (o músculo encurta devido à força maior do que a resistência).
É importante diferenciar entre força muscular e resistência muscular. Esta última noção refere-se à habilidade dos músculos em exercer força muscular para conseguir a superação da resistência em repetidas ocasiões.
Ao longo da vida, naturalmente perdemos uma grande porcentagem da força muscular: estima-se que quando atingirmos os setenta anos de idade, nossa força muscular poderá ser 25 por cento menor do que aos trinta, enquanto quando atingirmos os noventa anos isso pode ter descido 25 por cento mais.
Esses dados podem parecer assustadores para um jovem e muito mais para quem já está se aproximando da velhice. No entanto, essa deterioração, por assim dizer, não é impossível de evitar; pelo contrário, é um processo natural de perda de força muscular em indivíduos que não realizam nenhum exercício físico para tonificar os músculos.
Alguns dos exercícios mais usados para trabalhar a força muscular são flexões, agachamentos e abdominais. Uma de suas maiores vantagens é que não requerem o uso de pesos ou acessórios, embora sempre possam ser incluídos em uma rotina mais intensa. Isso dá ao indivíduo a possibilidade de fazer ginástica em qualquer lugar, seja em sua própria casa ou no parque ou na praia, por exemplo.
Uma das dicas dos especialistas para potencializar os exercícios de força muscular é retardar ao máximo a contração e a distensão, ou seja, fazer cada movimento o mais lento possível para que o desenvolvimento seja ideal.
É importante não exagerar nos exercícios para evitar qualquer tipo de lesão. Em primeiro lugar, devemos propor um número de repetições adequado ao nosso estado físico e aumentá-lo com o tempo. Outro ponto a levar em conta é a força que exercemos com cada músculo: o esforço excessivo pode causar danos de gravidade variável.