O vetor é um conceito com vários usos. Nesse caso, estamos interessados em seu significado no campo da física, que indica que um vetor é uma quantidade definida por seu valor, seu sentido, sua direção e seu ponto de aplicação. Simultâneo, por outro lado, é aquele que concorre (isto é, que se encontra ou coincide com outra coisa).
Os vetores podem ser classificados de forma diferente de acordo com suas características. São chamados de vetores concorrentes aqueles que atravessam o mesmo ponto. Porque, ao passar por este ponto, criam um ângulo, os vetores concorrentes também são chamados de vetores angulares.
Suponha que dois helicópteros decolem do mesmo ponto. Uma das aeronaves segue para leste e a outra para oeste. Ambos os helicópteros realizam uma rota que pode ser representada por um vetor; como têm o mesmo ponto de aplicação, são vetores concorrentes.
Veja o caso de um arquiteto que desenha a janela de uma sala. No plano, para representar a janela, leva um rectângulo com quatro vectores: A, B, C e D. De acordo com o exposto, podemos dizer que A e B, B e C, C e D, e D e A são vetores concorrentes, uma vez que se cruzam. No entanto, A e C não são vectores simultâneas, nem são B e D.
Um dos aspectos que torna os vetores tão particulares no campo da física é que eles não só representam um valor isolado, mas também combinam um comprimento com uma orientação, e é por isso que são ferramentas tão versáteis, com tantas aplicações em diferentes Campos.
Como pode ser deduzido dos parágrafos anteriores, os vetores podem ser usados em espaços bidimensionais e tridimensionais, e é neste último que os encontramos com mais frequência: os exemplos acima mostram um caso em três dimensões (helicópteros) e outro em duas. (a janela).
Aproveitando a mencionada versatilidade de vetores e seus diversos campos de aplicação, pensemos em um exemplo que complementa os dois anteriores. Nesse caso, não representarão o movimento de um veículo ou uma série de segmentos desenhados para encontrar um desenho adequado: serão duas ou mais cordas que puxam um objeto, do mesmo ponto.
Se amarrarmos uma corda em volta de uma caixa pesada e deixarmos suas duas pontas emergirem do nó, poderemos dividir seu peso com outra pessoa, já que cada um poderá puxar uma delas. Nesse caso, os vetores concorrentes nos mostram claramente o conceito de soma vetorial, pois embora haja duas orientações e forças diferentes, a caixa só se moverá em uma direção.
A fórmula para calcular o valor deste novo vetor também está na imagem: basta adicionar os componentes correspondentes.
Para representar a soma graficamente, é possível utilizar o método do paralelogramo: consiste em desenhar duas retas, cada uma paralela a um dos vetores e a outra passando pelo final, de modo que ao se cruzarem se cruzem em um ponto que serve para feche a figura. Este ponto será o fim do novo vetor.
Além dos vetores concorrentes, outros tipos de vetores são vetores unitários, os vetores colineares, os vetores coplanares, os vetores paralelos e vetores opostos.