Tal como acontece com a oxigenoterapia, a noção de terapia com ozônio não aparece no dicionário da Real Academia Espanhola (RAE). O conceito, porém, é usado no campo da medicina.
Ozonoterapia é um termo formado por duas palavras: ozônio (um estado alotrópico de oxigênio) e terapia (um tratamento que é realizado para aliviar ou curar uma doença, outro tipo de condição ou distúrbio psicológico). A ozonioterapia, portanto, é um procedimento desenvolvido com ozônio.
As moléculas de ozônio são compostas por três átomos de oxigênio. É por isso que a fórmula química desta substância é O3. Quando está à pressão e temperatura ambiente, é um gás.
A ozonioterapia pode ser indicada para diferentes patologias que causam inflamação e dor. Isso ocorre porque o ozônio é considerado um antiinflamatório e analgésico. Também possui propriedades antivirais, antibacterianas e antioxidantes.
Existem diferentes métodos para o desenvolvimento da terapia com ozônio, que faz parte do campo das terapias alternativas. Pode ser aplicado por via intravenosa (o sangue é extraído do paciente, que é ozonizado e, em seguida, injetado de volta na veia); intramuscular ou intraarticular; por insuflação retal ou vaginal; tão subcutâneo; ou através de óleo ozonizado ou água ozonizada. Outra possibilidade é utilizar uma bolsa que é colocada na área a ser tratada e na qual é injetada uma combinação de ozônio e oxigênio.
É importante ter em mente que a terapia com ozônio pode ser arriscada em pessoas com hipertireoidismo, pressão alta ou problemas de coagulação. Como em qualquer tratamento, é fundamental que o médico o indique de acordo com as necessidades particulares de cada pessoa.