A noção de passagem de nível é usada para nomear o lugar onde uma linha férrea encontra outra estrada que está na mesma altura. A passagem de nível, portanto, assume que uma ferrovia atravessa uma rua, uma estrada, etc.
A existência de uma passagem de nível implica sempre um risco. Os trens, devido às suas características, não podem parar a poucos metros, mas precisam executar a ação a uma distância considerável do local onde param. É por isso que as formações ferroviárias têm prioridade de passagem.
Para evitar colisões, as passagens de nível devem ser claramente marcadas. Além disso, é comum que recursos como semáforos e barreiras sejam usados para gerenciar o tráfego no entroncamento e avisar sobre a chegada iminente de um trem no ponto em questão.
Considere o caso de uma passagem de nível no cruzamento de uma estrada com uma avenida movimentada em uma cidade. O comboio, devido à sua prioridade de passagem e à impossibilidade técnica de parar rapidamente, atravessa sempre sem travar. São os motoristas e pedestres que devem interromper a marcha quando, ao chegarem à passagem de nível, encontram a barreira baixa e com um alarme sonoro que avisa que a formação da ferrovia está chegando. Assim que o trem sai da passagem de nível, a barreira é levantada e a circulação na avenida é retomada.
Com o intuito de não obstruir o fluxo do trânsito e minimizar os acidentes, há uma tendência de afastar passagens de nível e substituí-las por túneis: neste caso, as estradas que cruzam estão em alturas diferentes graças a pontes, túneis e outras estruturas.