Um homem de sucesso é uma pessoa que comete um assassinato em troca de dinheiro. É por isso que muitas vezes é dito que um assassino é um assassino ou um contrato assassino.
Nesses casos, o indivíduo oferece a ação de matar outra pessoa como se fosse um "serviço" , no sentido de que é contratado e obtém dinheiro em troca do cumprimento de sua tarefa. Os pistoleiros, portanto, não matam por vingança pessoal, motivos religiosos, políticos ou por ocasião de roubo, mas o fazem por retribuição financeira.
Os pistoleiros, obviamente, são sujeitos que fogem da lei, pois cometem crimes. Quem contrata um assassino também comete um crime, mesmo que não seja materialmente responsável pelo crime.
As máfias costumam apelar para atiradores para eliminar membros de gangues rivais, membros das forças de segurança ou pesquisadores que ameaçam suas ações criminosas. Os pistoleiros também aparecem no narcotráfico, seja pelo assassinato de quem disputa a venda da droga em determinado território, seja para matar quem não paga uma dívida (o assassinato, neste caso, pode servir de sinal ou ameaça para o resto dos devedores).
Embora ajam por dinheiro, os pistoleiros podem estar envolvidos em questões familiares ou sociais que não estão relacionadas aos negócios. Já houve casos de pessoas que contrataram pistoleiro para assassinar um ex-companheiro por despeito, sem que houvesse intenção econômica por trás do crime para o executor.
Tal como acontece com o uso de drogas, os canais pelos quais um assassino deve ser contatado não são conhecidos publicamente. Na verdade, a maioria de nós não tem conhecimento dessas informações e isso protege ambas as partes. Desnecessário dizer que o trabalho de um assassino de aluguel não é agradável, nem é considerado ético, e tomar a decisão de contratar seus serviços pode acabar com mais vidas do que o previsto.
A polêmica do filme «Sicario»
Apesar de em vários países, inclusive nos Estados Unidos, o filme ter feito muito sucesso, o México não o recebeu da mesma forma. O prefeito de Juárez, Enrique Serrano Escobar, não gostou muito da estreia, pois a história - garante - desenterra parte da história de sua cidade que pode gerar uma propaganda muito negativa para quem não sabe que sua realidade atual é muito diferente. Tamanho era o descontentamento do prefeito que ele liderou uma campanha para pedir aos cidadãos que não assistissem ao filme.
A resposta do diretor não foi exatamente a que Escobar esperava, pois garantiu que o roteirista havia baseado a história em uma investigação aprofundada, que incluiu um trabalho na própria cidade na companhia de uma equipe jornalística e um agente do FBI, em que é baseado no personagem da britânica Emily Blunt. A polêmica continuou quando Velleneuve garantiu que, embora o filme não seja baseado em fatos reais, é algo que pode acontecer a qualquer momento, já que Juárez é uma das cidades mais perigosas do mundo.