Do latim simbŏlum , um símbolo é a representação de uma ideia cujas características estão ligadas a uma convenção social arbitrária. Essas características o diferenciam do ícone (que substitui o objeto por semelhança) e do índice (que substitui por causalidade).
Em árabe, porém, é onde se encontra a origem etimológica da palavra químico. Mais especificamente, vem da palavra kimiyá que era usada para se referir à pedra filosofal. Isso estabelece que essa mesma raiz é a que deu origem ao estabelecimento do termo alquimia.
Já o químico é a ciência que analisa o assunto, estudando suas características, estrutura e composição. As mudanças que a matéria desenvolve durante as chamadas reações químicas também fazem parte do seu objeto de estudo.
Um símbolo químico é um sinal abreviado que permite reconhecer um composto ou elemento químico, sem a necessidade de usar seu nome completo. Por exemplo: o símbolo químico do oxigénio é O, o símbolo químico do hidrogénio é H e o símbolo químico do carbono é C.
Muitos dos símbolos químicos vêm das letras gregas correspondentes ao nome do elemento em latim. Outros derivam do nome em francês, inglês, russo ou alemão. A letra que inicia o símbolo químico é especificada em maiúsculas, enquanto a segunda (nos casos em que é usada) é especificada em minúsculas.
Entre os símbolos químicos que possuem mais de uma letra, aparecem Am (amerício), Ba (bário), Cd (cádmio), Fr (frâncio), Hf (háfnio) e Os (ósmio), entre outros.
No entanto, não devemos esquecer que o uso de símbolos para representar os vários elementos e componentes da química já era uma atividade que se realizava na antiguidade. Uma época em que a mesma tarefa era utilizada também para identificar os produtos utilizados na referida alquimia.
Assim, encontramos, por exemplo, o fato de os antigos egípcios, como anunciou o erudito francês Berthelot no século XIX, registrar seus símbolos nos hieróglifos citados. Desta forma, nestes documentos podem descobrir as representações gráficas que identificam elementos como ouro, ferro, prata ou cobre. Especificamente, eles eram representados pelo Sol, o planeta Marte, a Lua ou o planeta Vênus, respectivamente.
Alumínio, arsênio, berílio, carbono, cálcio, cobalto ou hidrogênio são outros elementos químicos que os egípcios, e também os gregos, representaram em seus documentos por meio de vários símbolos. E é o que tem sido demonstrado por diversos cientistas e historiadores que, nos últimos séculos, se dedicaram a estudar em profundidade o referido. Entre os estudiosos do assunto, o inglês John Dalton merece destaque.
É comum que o símbolo represente um átomo do elemento, embora, quando o átomo tem massa fixa, os símbolos representam a massa molar do elemento (mol). Além de seu papel na abreviação, os símbolos químicos são usados em equações e fórmulas para mencionar uma quantidade relativa constante do elemento.